terça-feira, 6 de março de 2018

Tema para dissertação: Intervenção militar no Rio de Janeiro, “remédio” para a violência urbana ou “maquiagem”?





Tema para dissertação: Intervenção militar no Rio de Janeiro, “remédio” para a violência urbana ou “maquiagem”?


O Senado aprovou nos últimos minutos desta terça-feira o decreto assinado pelo presidente Michel Temer que determina a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, deixando a segurança pública fluminense sob responsabilidade de um interventor militar, que responde ao presidente da República. O placar foi de 55 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção.
Horas antes, na madrugada de terça-feira, a matéria havia sido chancelada pela Câmara dos Deputados. Na casa, o texto foi aprovado por 340 votos a favor e 72 contra, além de uma abstenção.
Assim, a segurança pública do Rio sai da esfera estadual e vai para a federal, com comando militar, até 31 de dezembro de 2018 (Fonte: BBC Brasil,  acesso em: 06/03/2018)

No primeiro final de semana após o anúncio da intervenção federal no Rio de Janeiro, o número de tiroteios e mortos por disparos de armas de fogo na região metropolitana foi maior do que a média registrada nos fins de semana de 20 segundo levantamento do aplicativo Fogo Cruzado, obtido com exclusividade pelo UOL ( Fonte UOL notícias, acesso em 06/03/2018)

A UFRJ divulgou nesta sexta-feira um manifesto sobre a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. O texto - assinado por mais de 300 acadêmicos, artistas, intelectuais, políticos, juristas e movimentos sociais - expressa "séria preocupação" com a intervenção.


A favor- De acordo com o senador Lasier Martins (PSD-RS), o Rio de Janeiro é hoje a capital da marginalidade. Ao apoiar a intervenção, Lasier lembrou que muitas crianças fluminenses têm medo de ir à escola, por medo de uma bala perdida. Ele disse que existem territórios no Rio de Janeiro onde a polícia não entra, pois são dominados por criminosos. Esse fato, segundo o senador, já justificaria a intervenção. Os senadores Magno Malta (PR-ES), Lúcia Vânia (PSB-GO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) também discursaram a favor da intervenção.
— Não há o que fazer a não ser aprovar o decreto. Qualquer posição contrária é embate político — declarou Cássio, que ainda fez uma homenagem a Cristovam Buarque (PPS-DF), aniversariante do dia e ausente devido a problemas de saúde, pedindo uma intervenção na educação, para garantir um melhor futuro para o Brasil.

Contra - — Não tem nenhum cabimento essa intervenção parcial. O Senado está participando de uma farsa midiática. A responsabilidade está nas nossas mãos, pois a população pobre não pode ser massacrada — declarou Requião.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também se manifestou contrário à medida, que não passaria de uma “maquiagem” e uma “farsa”, com intenções políticas. Ele também manifestou preocupação com o preparo das forças militares, que recebem treinamento para outro tipo de intervenção. Humberto Costa (PT-PE) disse que o governo não respondeu a muitas dúvidas sobre o decreto e manifestou receio de que a população mais pobre seja vítima da intervenção. Para o senador, a necessidade do Rio de Janeiro é evidente, mas a intervenção é apenas uma “peça de marketing”. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) questionou a efetividade do decreto e alertou que os pobres poderão ser as principais vítimas da intervenção.
TEMA: Diante do que foi exposto, escreva um texto dissertativo argumentativo de 15 linhas, no mínimo, e 30 linhas, no máximo, posicionando acerca da intervenção militar no Rio de Janeiro. 
Procure fundamentar seu ponto de vista.
Não copie trechos dos textos apresentados na coletânea.

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