Tema para dissertação: Intervenção militar no Rio de Janeiro, “remédio” para a violência urbana ou “maquiagem”?
Horas
antes, na madrugada de terça-feira, a matéria havia sido chancelada pela Câmara
dos Deputados. Na casa, o texto foi aprovado por 340 votos a favor e 72 contra,
além de uma abstenção.
Assim,
a segurança pública do Rio sai da esfera estadual e vai para a federal, com
comando militar, até 31 de dezembro de 2018 (Fonte: BBC Brasil, acesso em: 06/03/2018)
No primeiro final de semana após o anúncio da
intervenção federal no Rio de Janeiro, o número de tiroteios e mortos por
disparos de armas de fogo na região metropolitana foi maior do que a média
registrada nos fins de semana de 20 segundo levantamento do aplicativo Fogo
Cruzado, obtido com exclusividade pelo UOL ( Fonte UOL notícias, acesso em
06/03/2018)
A UFRJ divulgou
nesta sexta-feira um manifesto sobre a intervenção federal na segurança do Rio
de Janeiro. O texto - assinado por mais de 300 acadêmicos, artistas,
intelectuais, políticos, juristas e movimentos sociais - expressa "séria
preocupação" com a intervenção.
A favor- De acordo com o senador
Lasier Martins (PSD-RS), o Rio de Janeiro é hoje a capital da marginalidade. Ao
apoiar a intervenção, Lasier lembrou que muitas crianças fluminenses têm medo
de ir à escola, por medo de uma bala perdida. Ele disse que existem territórios
no Rio de Janeiro onde a polícia não entra, pois são dominados por criminosos.
Esse fato, segundo o senador, já justificaria a intervenção. Os senadores Magno
Malta (PR-ES), Lúcia Vânia (PSB-GO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) também
discursaram a favor da intervenção.
— Não há o que fazer a não ser aprovar o decreto. Qualquer
posição contrária é embate político — declarou Cássio, que ainda fez uma
homenagem a Cristovam Buarque (PPS-DF), aniversariante do dia e ausente devido
a problemas de saúde, pedindo uma intervenção na educação, para garantir um
melhor futuro para o Brasil.
Contra - — Não tem nenhum cabimento
essa intervenção parcial. O Senado está participando de uma farsa midiática. A
responsabilidade está nas nossas mãos, pois a população pobre não pode ser
massacrada — declarou Requião.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também se manifestou
contrário à medida, que não passaria de uma “maquiagem” e uma “farsa”, com
intenções políticas. Ele também manifestou preocupação com o preparo das forças
militares, que recebem treinamento para outro tipo de intervenção. Humberto
Costa (PT-PE) disse que o governo não respondeu a muitas dúvidas sobre o
decreto e manifestou receio de que a população mais pobre seja vítima da
intervenção. Para o senador, a necessidade do Rio de Janeiro é evidente, mas a
intervenção é apenas uma “peça de marketing”. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
questionou a efetividade do decreto e alertou que os pobres poderão ser as
principais vítimas da intervenção.
TEMA: Diante do que foi exposto, escreva um texto dissertativo argumentativo de 15 linhas, no mínimo, e 30 linhas, no máximo, posicionando acerca da intervenção militar no Rio de Janeiro.
Procure fundamentar seu ponto de vista.
Não copie trechos dos textos apresentados na coletânea.
Procure fundamentar seu ponto de vista.
Não copie trechos dos textos apresentados na coletânea.
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