Olá, um tema de redação para o EMEM 2018, bom exercício!
O PODER DA INFORMAÇÃO E AS FAKE NEWS
Leia os trechos de textos abaixo, de preferência leia-os na íntegra, a fonte está logo abaixo com um link e utilize seu conhecimento de mundo para produzir um texto de caráter dissertativo argumentativo sobre o seguinte tema:
O poder da informação e as “fake news”: como conviver com essa situação?
As novas
Tecnologias da Informação (TICs) promovem uma integração entre as pessoas
jamais vista na história da humanidade. As “redes sociais”, que conectam
pessoas no mundo inteiro, são
responsáveis por mudanças de hábitos e de comportamentos. A troca instantânea de informações e a velocidade com a qual se propagam as
notícias promoveram um salto enorme na evolução da comunicação humana. São
muitos os avanços promovidos pela interação digital: a Educação, a Saúde, a
Segurança pública, o Transporte enfim, todos os setores da sociedade, de alguma
forma, beneficiaram-se das “redes socais”.
Diante
disso, essas “redes” adquiriram um prestígio que as coloca em paridade com a
imprensa jornalística. Entretanto, muitas das informações propagadas são
inverídicas e têm causado prejuízos de toda ordem. Há muitos casos de pessoas linchadas
por causa de informações falsas, as “fake news”, e existe suspeita de que tenham
influenciado decisivamente as últimas eleições presidenciais nos Estados
Unidos. É, sem dúvida, um sério problema que deve ser debatido pela sociedade para que se tomem providências quanto a propagação desse tipo de informação. Para isso, é necessário uma sociedade educada o suficiente para discernir sobre as informações e evitar a propagação de notícias falsas.
"Todo cuidado é pouco. Estamos falando de algo sério e perverso.
Uns chamam de guerra ideológica; outros de contrainformação; outros ainda de
defesa estratégica. Mas você e eu, acostumados a tratar informação como serviço
público, podemos chamar de crime — contra o qual não há punição, nem
investigação eficiente. As autoridades públicas ainda patinam nesse tema. A
Justiça ainda não tem leis que tipifiquem o delito e que salvaguardem as
potenciais vítima." (Correio Brasiliensae)
"O crescimento impressionante do Facebook — cujo
valor de mercado é superior a US$ 500 bilhões, equivalente apenas às americanas
Apple, Alphabet, Microsoft e Amazon, e à chinesa Tencent — baseou-se em
tecnologia até então inédita para criar dependência, possibilitar a
disseminação de notícias falsas sem nenhuma espécie de filtro, dar origem a
bolhas de pensamento e permitir que minorias radicais se organizem, acreditando
ter presença social maior do que a apontada pelos índices demográficos. (...)"
"A estratégia de manipulação foi admitida por um
dos responsáveis pela sua execução, o canadense de origem cingalesa Chamath
Palihapitiya. Ele começou a trabalhar no Facebook aos 31 anos, em 2007, e
tornou-se o vice-presidente da área encarregada de aumentar o número de
usuários. Saiu de lá em 2011. No ano passado, abriu a boca: em um evento na
Universidade Stanford (EUA), afirmou que “os curtos ciclos de necessidade de
atenção movidos por dopamina, que nós criamos, estão destruindo a forma como a
sociedade funciona”.
"Ele se referia aos “likes”. Quando notamos que
alguém “curte” o que publicamos, nosso organismo recebe uma pequena descarga de
dopamina, uma das substâncias químicas produzidas pelas células do sistema
nervoso, e que atua, entre outras funções, na sensação de prazer. Quanto maior
o número de “curtidas”, maior o prazer; sabendo que determinado tipo de
publicação pode provocar esse efeito, tendemos a publicar sempre algo parecido,
ou seja, a forjar uma personalidade digital que ganha “likes”. Sem eles, tem-se
a sensação de vazio. O ciclo gera ansiedade e dependência."
"As reações ao poder do Facebook têm se
multiplicado nos últimos meses. Diversos jornais e revistas, como o americano
The New York Times e a Folha de S.Paulo, anunciaram sua saída da plataforma. A
multinacional Unilever, segundo maior anunciante global, mostrou-se disposta a
retirar publicidade do Facebook e também do Google caso venha a confirmar que
essas empresas “criem divisões sociais, estimulem o ódio ou fracassem na
proteção às crianças”." (Revista educação)
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