sábado, 27 de outubro de 2018


          Olá, um tema  de redação para o EMEM 2018, bom exercício!

 O PODER DA INFORMAÇÃO E AS FAKE NEWS


Leia os trechos de  textos abaixo, de preferência leia-os na íntegra, a fonte está logo abaixo com um link e  utilize seu conhecimento de mundo para  produzir um texto de caráter dissertativo argumentativo sobre o seguinte tema:

O poder da informação e as “fake news”: como conviver com essa situação?

       
                           
          As novas Tecnologias da Informação (TICs) promovem uma integração entre as pessoas jamais vista na história da humanidade. As “redes sociais”, que conectam pessoas  no mundo inteiro, são responsáveis por mudanças de hábitos e de comportamentos. A troca instantânea  de informações e  a velocidade com a qual se propagam as notícias promoveram um salto enorme na evolução da comunicação humana. São muitos os avanços promovidos pela interação digital: a Educação, a Saúde, a Segurança pública, o Transporte enfim, todos os setores da sociedade, de alguma forma, beneficiaram-se das “redes socais”.  

          Diante disso, essas “redes” adquiriram um prestígio que as coloca em paridade com a imprensa jornalística. Entretanto, muitas das informações propagadas são inverídicas e têm causado prejuízos de toda ordem. Há muitos casos de pessoas linchadas por causa de informações falsas, as “fake news”, e existe suspeita de que tenham influenciado decisivamente as últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos. É, sem dúvida, um sério problema que deve ser debatido pela sociedade para que se tomem providências quanto a propagação desse tipo de informação. Para isso, é necessário uma sociedade educada o suficiente para discernir sobre as informações e evitar a propagação de notícias falsas.




"Todo cuidado é pouco. Estamos falando de algo sério e perverso. Uns chamam de guerra ideológica; outros de contrainformação; outros ainda de defesa estratégica. Mas você e eu, acostumados a tratar informação como serviço público, podemos chamar de crime — contra o qual não há punição, nem investigação eficiente. As autoridades públicas ainda patinam nesse tema. A Justiça ainda não tem leis que tipifiquem o delito e que salvaguardem as potenciais vítima." (Correio Brasiliensae)






"O crescimento impressionante do Facebook — cujo valor de mercado é superior a US$ 500 bilhões, equivalente apenas às americanas Apple, Alphabet, Microsoft e Amazon, e à chinesa Tencent — baseou-se em tecnologia até então inédita para criar dependência, possibilitar a disseminação de notícias falsas sem nenhuma espécie de filtro, dar origem a bolhas de pensamento e permitir que minorias radicais se organizem, acreditando ter presença social maior do que a apontada pelos índices demográficos. (...)"

"A estratégia de manipulação foi admitida por um dos responsáveis pela sua execução, o canadense de origem cingalesa Chamath Palihapitiya. Ele começou a trabalhar no Facebook aos 31 anos, em 2007, e tornou-se o vice-presidente da área encarregada de aumentar o número de usuários. Saiu de lá em 2011. No ano passado, abriu a boca: em um evento na Universidade Stanford (EUA), afirmou que “os curtos ciclos de necessidade de atenção movidos por dopamina, que nós criamos, estão destruindo a forma como a sociedade funciona”.


"Ele se referia aos “likes”. Quando notamos que alguém “curte” o que publicamos, nosso organismo recebe uma pequena descarga de dopamina, uma das substâncias químicas produzidas pelas células do sistema nervoso, e que atua, entre outras funções, na sensação de prazer. Quanto maior o número de “curtidas”, maior o prazer; sabendo que determinado tipo de publicação pode provocar esse efeito, tendemos a publicar sempre algo parecido, ou seja, a forjar uma personalidade digital que ganha “likes”. Sem eles, tem-se a sensação de vazio. O ciclo gera ansiedade e dependência."


"As reações ao poder do Facebook têm se multiplicado nos últimos meses. Diversos jornais e revistas, como o americano The New York Times e a Folha de S.Paulo, anunciaram sua saída da plataforma. A multinacional Unilever, segundo maior anunciante global, mostrou-se disposta a retirar publicidade do Facebook e também do Google caso venha a confirmar que essas empresas “criem divisões sociais, estimulem o ódio ou fracassem na proteção às crianças”." (Revista educação)

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